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Seu próximo empregador pode estar procurando você na internet, saiba como

Seu próximo empregador procura você nas redes sociais.

Empresas descobrem as vantagens da seleção de candidatos por serviços como o LinkedIn e o Twitter, mas formalidade ainda pesa na escolha.Com 50 milhões de usuários em cerca de 200 países, o Linkedin tornou-se a maior rede social profissional utilizada por empresas de todos os cantos do globo. Mas ferramentas de comunicação mais rápidas, como o Twitter, vêm completando o arsenal de quem precisa caçar talentos com rapidez.

 

Segundo pesquisa da Jobvite.com, tomando-se como base o grupo de empresas que já usam redes sociais,  o  LinkedIn é utilizada em 95% dos casos de recrutamento de profissionais.

 

Ele foi desenvolvido para armazenar currículos e outras informações, ajudar na procura de empregos e de empregados e fazer com que as pessoas mantenham contato.
Na América Latina, onde a rede tem mais de 1 milhão de usuários, o fenômeno não é muito diferente. Há pouco mais de um ano, quando anunciou a interface em português, o LinkedIn já via a comunidade brasileira como a mais ativa da região.

 

Medição de networking
“Nesta rede, o headhunter consegue visualizar o perfil e o currículo completo do candidato, além de ter uma idéia da dimensão do networking do usuário”, afirma a especialista em recrutamento da consultoria Robert Half, Adriana Cambiaghi.
A forma neutra com que é utilizado faz com que o Linkedin se torne referencia global. Dentro dessa ferramenta o recrutador pode usufruir de maneiras para abordar um candidato oferecendo uma oportunidade, e o mesmo pode declinar do convite com total discrição.
“No Linkedin as coisas funcionam de forma mais direta, se comparado as outras redes sociais. O empregador sabe quem está abordando, e o profissional conhece a empresa que o aborda e os critérios utilizados por ela”.
A facilidade da busca. Hoje, se um diretor de bens de consumo de certa empresa precisa de uma indicação, ele avalia pela rede o perfil do candidato certo. Antes esse processo era feito por meio de inúmeras ligações por telefone.
Para a especialista, a rede social acelera a identificação do profissional, e isso faz com que o processo seletivo leve menos tempo.
Critérios de pesquisa
A entrada das redes sociais não mudou os critérios de busca efetuados pelas empresas. Solidez, crescimento na carreira, pró-atividade e interesse são fórmulas chave para o reconhecimento.

Segundo a opinião da especialista, os recrutadores avaliam bem os candidatos que apresentam rapidez nas respostas, já que isso acelera automaticamente o processo de busca.

Redes sociais como, Twitter, Orkut e Facebook ainda não caíram nas graças dos recrutadores de áreas que envolvem a “formalidade” na apresentação.
“Poucas empresas aproveitam o Twitter como um todo. Muitas delas utilizam as redes para checar o perfil pessoal e comportamental do candidato”.
Se apenas o Linkedin é encarado como ferramenta “séria” pelos recrutadores, o profissional de criação, fã de postagens, links e debates ou até um iniciante na profissão, que ainda não tem um currículo suntuoso para incluí-lo na rede profissional estará sem chance na internet?

A resposta é não.

Geração Twitter
Ferramenta fundamental e já em pleno funcionamento para buscas profissionais, o Twitter é peça utilizada com freqüência por agências de comunicação e criação.
“A faixa de idade de quem trabalha de criação é muito baixa. São profissionais que ainda estão construindo a carreira. Por isso, escolhemos o Twitter como opção, pois valoriza o lado espontâneo das pessoas”, afirma o vice-presidente de criação da Agência Click, Raphael Vasconcellos.
Para ele, esses profissionais são mais informais, se preocupam em criar e se comunicar na rede e não em manter currículos atualizados, requisito básico no Linkedin.
A Click, que é especializada em marketing digital, se utiliza de duas vertentes para conhecer melhor seus futuros profissionais: o próprio site, que funciona como uma rede social que agrega pessoas interessadas em seu trabalho, e o Twitter.

Respostas rápidas

Seguida por mais de 6 mil usuários, a empresa se acostumou a postar vagas e artigos e realizar premiações entre seus seguidores. “No Twitter temos respostas mais rápidas. Isso o torna um canal muito interessante. O mercado de comunicação já adotou a ferramenta”, explica o executivo.
De acordo com Vasconcellos, o Twitter é o canal mais fácil e descentralizado para postar vagas. No Orkut, por exemplo, o foco da empresa é apenas em comunicação institucional, já que nesta rede o processo é mais demorado.

Com o envio de mensagens diretas ou de links com portfólio, o trabalho de recrutamento tende a ficar menos demorado.

O efeito Retweet, segundo Vasconcellos, é intenso e faz com que a exposição da vaga cresça ainda mais.

As empresas de comunicação deverão puxar o movimento pela seleção de profissionais por meio de redes sociais. É inevitável que isso aconteça também nas indústrias e empresas de prestação de serviços.

Vasconcellos vai além. “Na medida em que os profissionais utilizam a internet para expor seus trabalhos ou escrever sobre experiências, as empresas utilizarão as redes para discutir projetos e perfis para a área de trabalho”, prevê.